segunda-feira, 31 de agosto de 2009


Essa é uma singela homenagem para minha querida KPMG. Para toda equipe de auditoria do escritório de Curitiba e Administração - Las três barangosas .

Essa é pra voces!

;)

Um sambinha no fim de noite

Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor
Eu fui na Penha, fui pedir ao Padroeiro para me ajudar
Salve o Morro do Vintém, Pendura a saia eu quero ver
Eu quero ver o tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar
O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada
Anda dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato
Vai entrar no cuzcuz, acarajé e abará.
Na Casa Branca já dançou a batucada de ioiô, iaiá
Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar
Há quem sambe diferente noutras terras, noutra gente
Num batuque de matar
Batucada, Batucada, reunir nossos valores
Pastorinhas e cantores

Expressão que não tem par, ó meu Brasil
Brasil, esquentai vossos pandeiros

Iluminai os terreiros que nós queremos sambar

Ô, ô, sambar, iêiê, sambar...
Queremos sambar, ioiô, queremos sambar, iaiá

"Novos Baianos"

sábado, 29 de agosto de 2009

Amizade

A amizade é algo tão importante na vida de uma pessoa. Quem tem um amigo, tem tudo!

Este post é uma homenagem aos meus amigos que gosto muito.


bom fim de semana...

"Um Poema de Amor"

todas as mulheres
todos os beijos delas as
formas variadas como amam e
falam e carecem.

suas orelhas elas todas têm
orelhas e
gargantas e vestidos
e sapatos e
automóveis e ex-
maridos.

principalmente
as mulheres são muito
quentes elas me lembram a
torrada amanteigada com a manteiga
derretida
nela.

há uma aparência
no olho: elas foram
tomadas, foram
enganadas. não sei mesmo o que
fazer por
elas.

sou
um bom cozinheiro, um bom
ouvinte
mas nunca aprendi a
dançar — eu estava ocupado
com coisas maiores.

mas gostei das camas variadas
lá delas
fumar um cigarro
olhando pro teto. não fui nocivo nem
desonesto. só um
aprendiz.

sei que todas têm pés e cruzam
descalças pelo assoalho
enquanto observo suas tímidas bundas na
penumbra. sei que gostam de mim algumas até
me amam
mas eu amo só umas
poucas.

algumas me dão laranjas e pílulas de vitaminas;
outras falam mansamente da
infância e pais e
paisagens; algumas são quase
malucas mas nenhuma delas é
desprovida de sentido; algumas amam
bem, outras nem
tanto; as melhores no sexo nem sempre
são as melhores em
outras coisas; todas têm limites como eu tenho
limites e nos aprendemos
rapidamente.


todas as mulheres todas as
mulheres todos os
quartos de dormir
os tapetes as
fotos as
cortinas, tudo mais ou menos
como uma igreja só
raramente se ouve
uma risada.

essas orelhas esses
braços esses
cotovelos esses olhos
olhando, o afeto e a
carência me
sustentaram, me
sustentaram.

(Charles bukowski)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Leitura boa!

Gosto muito de ler. Mas principalmente aquela leitura que me faz rir. Uma boa ironia, um poema engraçado. Estou cansada de tantas notícias tristes e de estórias tristes...

"menino é baleado dentro do ônibus" ou "policiais prendem assassinos da professora fulana-de-tal"

Aff...

O último livro que li, "A Chave de Sara", é muito bom, só que triste.

O próximo agora tem que ser um daqueles divertidos e cheio de humor sacana, sei lá, talvez Bukowski


faz bem pra alma...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Noite chuvosa

A noite está chuvosa e fria. Dá vontade de ficar debaixo das cobertas e não sair por nada nesse mundo.

Nada como um filminho na TV e um incenso com cheirinho de baunilha...

sábado, 22 de agosto de 2009

"Anjo-à-toa"


Não busque no meu corpo a carne, a chama.
Nem veja no meu rosto uma consagração qualquer.
Eu sei que sou um anjo à-toa neste mundo.
Um tiro certo, um poço fundo,
um precipício aberto, uma mulher.
O que é que eu faço dessa sensação estranha,
que me persegue e me apanha,
e me vira pelo avesso,
que não tem fim nem começo
e me faz o que bem quer?
O que é que eu faço dessa sensação perdida,
desvairada, enlouquecida,
displicente, amargurada,
se o meu sorriso anda tão comprometido
e se a gente passa e pensa,
sem recompensa, sem nada?
Eu quero ser seu anjo,
à-toa e vagabundo,
seu mistério o mais profundo
e você vem quando quiser.
Se você quer morrer de amor,
morrer de vício,
eu quero ser seu precipício,
seu amor, sua mulher.



"ANJO À-TOA"
Poema: Kátia Drummond
Música: Tamir Drummond
Arranjo, voz e violão: André Bernard

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Muito prazer!

Aqui estou, meu primeiro post.

Minha primeira experiência com o blog. vamos ver no que dá!