quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Os fantasmas se divertem"


Tim Burton
Hoje eu assisti pela milésima vez o filminho do meu diretor favorito ;o

amo os personagens!!!!!!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Comitê Nacional pela Legalização do Cânhamo – Plantando a Paz
Recolhimento de assinaturas para Projeto de Lei de Iniciativa Popular



É garantido, a qualquer cidadão brasileiro, o direito de elaborar e submeter leis à análise do congresso nacional, necessitando para isto que o proponente reúna um (1) por cento do eleitorado brasileiro em torno deste projeto, o que resulta em aproximadamente 800.000 assinaturas.

É com este intuito que o Comitê Nacional pela Legalização do Cânhamo – Plantando a paz apresenta este abaixo–assinado. Esperamos mobilizar parte da população brasileira em torno deste projeto, e contamos com a sua adesão.

Explicaremos por que:

O cânhamo (Cannabis sativa, ruderalis e indica) é, desde a aurora da humanidade, conhecido por seus múltiplos usos, e durante séculos – até 1900, para ser mais exato – teve utilização maciça tanto como matéria prima para papel, tecidos e fibras como também para a produção de medicamentos. Somente nas primeiras décadas do século passado é que ele foi proscrito, em meio a disputas comerciais com o algodão e o nylon – carro-chefe da nascente indústria petroquímica. Sim, o plantio do cânhamo foi criminalizado somente por interesses comerciais, e muita gente lucrou com isso. Você não, certamente, mas teve gente que lucrou.

Uma indústria em pleno desenvolvimento foi então impedida de crescer, e o avanço tecnológico já alcançado foi posto em ostracismo. E quem mais perdeu com isso foi o planeta. Décadas de exploração irracional do petróleo o tornou recurso facilmente esgotável nos próximos trinta anos. A sangria de nossas florestas destrói 20 campos de futebol por hora. E a certo tempo, não restarão florestas nem “ouro negro” sob nossos pés. Um colapso energético é latente e previsível, aumentam as temperaturas, respira-se mal, o planeta seca, e quem é culpado? Nós mesmos, que permitimos leis ignorantes e mercadológicas que impedem uma solução ecológica e socialmente responsável: o cânhamo.

Além de matéria prima para tecidos, papel, fibras e cordames, a tecnologia atual já permite a fabricação de quase tudo que é feito de petróleo a partir do cânhamo. Excelente biocombustível, o óleo de suas sementes foi testado por Henry Ford, que inclusive construiu um carro de fibra de cânhamo mais resistente a colisões que os da época. Mas Ford também foi um dos que sofreram o baque da proibição. O projeto foi pra gaveta, e nossas crianças tomam banho de chuva ácida.

Já é possível até a fabricação de plástico a partir do óleo de cânhamo, sem contar seus inúmeros usos medicinais. Atualmente, cerca de 100 medicamentos são testados no mundo, a partir da fibra de cânhamo. Remédios para males como AIDS, câncer, glaucoma, esclerose múltipla, entre outros. É certo que pessoas continuem sofrendo se o alívio está aqui tão perto, testado e validado?

Hoje, o cânhamo é fonte de receita de diversos países, e não pense em Bolívia, Colômbia ou Marrocos. Experiências bem sucedidas de plantio ocorrem na França, na Holanda, em Portugal., na Grã-Bretanha e em diversos países europeus. O grande sucesso chinês se deve em parte ao cânhamo, visto que a China domina 80% deste mercado, com rendimentos anuais de 38 bilhões de dólares. E nós comemoramos nossa soja que dizima a Amazônia, brindamos nosso algodão que derrama anualmente 176 mil litros de pesticidas em nossos rios.

Em tempos de escassez de recursos não renováveis (guerras matam pelo que resta de petróleo no mundo, e sim, ele vai acabar) só uma mentalidade muito medíocre não nota que a grande saída é uma fonte renovável de energia, sazonal e de colheitas anuais. Enquanto dinossauros apodrecem para fazer um pouco de petróleo, almejamos uma colheita de cânhamo a cada ano, recurso inesgotável que depende apenas de duas coisas: consciência e trabalho.

Legalizar o cânhamo não passa apenas por vontade política. É, antes de tudo, uma questão de consciência. O que fazemos com o nosso mundo? Que planeta esperamos para daqui a cem anos? Se você se diz preocupado com as questões humanitárias, se te indigna o preço da gasolina, se você não concorda com a guerra por petróleo, se a novela das oito não é teu mentor intelectual, você também deve refletir esta questão. Legalizar o cânhamo, para fins industriais e de pesquisa, é um ato de amor, pelo planeta, pelo próximo e por nós e nossos descendentes.



Participe ativamente desta luta.

Conheça nossos princípios e nossa atuação no site:
www.plantandoapaz.org/projetos.html


Associe-se, contribua com o debate.
Leve esse abaixo-assinado para a sua cidade.
Recolha assinaturas de seus amigos, no trabalho, na faculdade.

Cada assinatura é semente de um planeta mais limpo e saudável.
É a nascente de um país soberano e forte.
Contribua.

Saiba mais:

- Até meados de 1880, mais de três quartos de todo o papel no mundo era feito de cânhamo.

- Uma colheita de cânhamo produz 4 vezes mais fibra crua do que uma plantação de árvores de tamanho equivalente.

- As árvores demoram 20 anos até serem adultas, o cânhamo demora 4 meses.

- O cânhamo não precisa de pesticidas porque é intragável para os insetos, e não precisa de herbicidas porque cresce rápido demais para as ervas daninhas.

- O cânhamo repele até 95% dos raios ultravioleta quando tecido numa malha apertada e absorve mais água do que o algodão e tem uma força têxtil 3 vezes superior.

- Quando aportaram por aqui os portugueses, eram em navios com velas e cordames de cânhamo que eles navegavam.

- Desde mais de mil anos antes de Cristo e até cerca de 1880 DC, o cânhamo foi o maior cultivo agrícola e indústria do planeta, produzindo a esmagadora maioria das fibras, tecidos, óleos, papel, incensos e produtos medicinais do planeta, assim como sendo a principal fonte de alimento para humanos e animais.

- O cânhamo usa a luz do sol com mais eficácia do que qualquer outra planta no planeta e cresce praticamente em qualquer tipo de solo e clima.

- O cânhamo oferece uma fonte de combustível valiosa e sustentável para o futuro. O cânhamo rende cerca de 1000 galões de metanol (3785 litros) por acre ano (10 toneladas de biomassa/acre, cada um dando 100 galões de metanol/tonelada). O metanol usado hoje em dia é principalmente retirado do gás natural que é um combustível fóssil. O metanol está atualmente a ser considerado como o combustível principal para os automóveis, esperando assim reduzir os níveis de CO2.

- As nossas florestas, ou o que sobrou delas, estão a ser cortadas 3 vezes mais depressa do que elas conseguem crescer.

- A produção de papel de cânhamo não usa lixívias que podem poluir os rios próximos da fábrica.

- O papel de cânhamo é amigo do ambiente, é mais forte e mais duradouro do que o papel feito da madeira.
Fonte: www.plantandoapaz.org/projetos.html